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Este sábado, o Porto Innovation Hub vai encher-se de “Chicas Poderosas”

Para aqueles que não conhecem o projecto “Chicas Poderosas” o título deste artigo até pode soar a brincadeira, mas a verdade é que este é o nome de um movimento que junta milhares de mulheres em várias pontos do mundo – esta organização tem o objectivo de aproximar as jornalistas das novas realidades digitais e fornecer-lhes meios para progredirem na carreira ou lançaram projectos independentes. Este sábado, o “Chicas Poderosas” promove um encontro no Porto, ao longo de todo o dia.
O evento irá abordar temas relacionados com tecnologia, media e igualdade de género e promete apresentar “exemplos de pessoas com percursos de vida fantásticos”, que irão inspirar os participantes “a alcançar mais”, prometem as responsáveis pelo “Chicas Poderosas” em Portugal.
Entre as acções previstas estão os workshops de Storytelling, com Nuno Vargas, e de Networking Skills, com Linda Pereira. Haverá ainda dois debates: um dedicado à descentralização e globalização nos média, e outro sobre “Mulheres Felizes, Empresa Feliz”, que juntará várias executivas de sucesso (Elvira Pacheco Vieira, do ISAG, Filipa Moreira Ribeiro, da PWC, Marta Kadosh, do grupo Sonae, e Filipa Bello, da Zippy).

Projecto nasceu em 2013

O encontro das “Chicas Poderosas” irá decorrer no Porto Innovation Hub e apresenta-se, assim, como uma excelente oportunidade para ficar a conhecer ao pormenor este projecto internacional que surgiu, precisamente, por iniciativa de uma portuguesa, de seu nome Mariana Santos.
Aquando da sua passagem pelo jornal inglês The Guardian, onde produzia conteúdos interactivos no departamento de tecnologia, a designer portuguesa notou que o departamento de tecnologia do periódico era totalmente dominado por homens. Mais tarde, na América Latina, encontrou um cenário idêntico e, em 2013, decidiu fazer algo para contrariar essa realidade: fundou o “Chicas Poderosas”, com o objectivo de “empoderar” as mulheres. Começou na Costa Rica, mas rapidamente acabou por estender-se a mais de 10 países da América Latina tendo mudado a vida de muitas mulheres – e, no ano passado, chegou, também, à Europa, nomeadamente a Portugal.
No que consiste o trabalho desta organização? Acima de tudo, promovem cursos e workshops para capacitar mais mulheres a ocupar cargos de destaque nos meios de comunicação em que trabalham ou a avançarem com projectos próprios – as formações incluem, normalmente, temas como comunicação, inovação, tecnologia e metadados. O encontro deste sábado é mais um dos muitos encontros que tem promovido.

 

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